Porquê...

Simplesmente, já farto de reenviar aqueles e-mails que "às vezes até têm piada !", apeteceu-me e criei este blog onde vou postar esses ditos e-mails que por minha auto-recriação e soberana vontade, penso que serão dignos de tal ! Nota: Depois de muitas e diversas tentativas frustradas para conseguir que o raio do alojamento de blog's me aceitasse algum nome, eis que me lembrei: " algum nome há-de dar !" e tentando este mesmo, para minha surpresa, até que enfim !

quinta-feira, janeiro 10, 2008

Óbvio...

Numa das escolas problemáticas de Lisboa, onde há alunos de vários estratos sociais, durante uma aula de português, a professora perguntou:
- Qual o significado da palavra ÓBVIO? ***
Cátia Vanessa, uma das alunas mais aplicadas da classe, sempre muito bem vestida, ar de menina bem, respondeu:
- Senhora professora, hoje acordei bem cedo, ao nascer do sol, depois de uma óptima noite de sono no conforto do meu quarto. Desci a enorme escadaria da minha vivenda e fui à copa onde tomei o pequeno almoço. Depois de deliciar-me com as mais apetitosas iguarias fui até a janela que dá para o jardim.
Vi a porta da garagem aberta e que lá se encontrava guardado o FERRARI do meu pai.
Pensei cá com os meus botões:
"- É ÓBVIO que o papá foi trabalhar de Mercedes."

Luis Cláudio, aluno de família classe média, não lhe quis ficar atrás e disse:
- Professora, hoje não dormi nada bem porque o meu colchão é um bocado duro, mas apesar disso ainda consegui dormir . Tinha ligado despertador e por isso acordei a horas. Levantei-me cheio de sono, comi um pão torrado com manteiga e tomei café com leite.
Quando saí para a escola vi o Fiat do meu pai parado na garagem.
Disse cá pra comigo:
"- É ÓBVIO que o pai não devia ter gasolina e foi trabalhar de autocarro."

Embalado na conversa, Washintun Jefersun Júnior, um preto da Cova da Moura, também quis responder:
- Fessora, hoje eu quase num dormi porque houve confusão lá na minha rua, com tiros e tudo. Só acordei de manhã porque tava a morrer de fome, mas num havia nada pra comer lá no meu barraco. Ispreitei pela janela e vi a minha vó vestida com a camisola do SPORTING e com o jornal debaixo do braço e pensei:
"- É ÓBVIO que ela vai cagá. Num sabi lê."

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