Porquê...

Simplesmente, já farto de reenviar aqueles e-mails que "às vezes até têm piada !", apeteceu-me e criei este blog onde vou postar esses ditos e-mails que por minha auto-recriação e soberana vontade, penso que serão dignos de tal ! Nota: Depois de muitas e diversas tentativas frustradas para conseguir que o raio do alojamento de blog's me aceitasse algum nome, eis que me lembrei: " algum nome há-de dar !" e tentando este mesmo, para minha surpresa, até que enfim !

sexta-feira, julho 18, 2008

O alentejano e o advogado...

Um advogado, todo 'chique', vai caçar patos para o Alentejo.
Dá um tiro, acerta num pato, mas o bicho cai dentro da propriedade de um lavrador.
Quando o advogado saltava a vedação, o lavrador chega no tractor e pergunta-lhe o que está ele a fazer.
O advogado respondeu:
- Acabei de matar um pato, mas ele caiu na sua terra, e agora vou buscá-lo.
O velhote responde:
- Esta propriedade é privada, por isso não pode entrar.
O advogado, indignado:
- Eu sou um dos melhores advogados de Portugal! Se não me deixa ir buscar o pato, eu processo-o e fico-lhe com tudo o que tem.

O lavrador sorriu e disse:

- O senhor não sabe como é que funcionam as coisas aqui no Alentejo? Nós resolvemos estas pequenas zangas com a Regra Alentejana dos Três Pontapés. Primeiro eu dou-lhe três pontapés; depois você dá-me três pontapés a mim, e assim sucessivamente, até um de nós desistir!

O advogado, que já se estava a sentir violento há um bom bocado, olhou para o velhote e pensou que seria fácil dar-lhe uma carga de porrada. Por isso, aceitou resolver as coisas segundo o costume local.

O velhote, muito lentamente, saiu do tractor e caminhou até perto do advogado.
O primeiro pontapé, dado com uma galocha bem pesada, acertou directamente nas bolas do advogado, que caiu de joelhos e vomitou.
O segundo pontapé quase arrancou o nariz do advogado.
Quando o advogado caiu de cara, com as dores, o lavrador apontou o terceiro pontapé aos rins, o que fez com que o outro quase desistisse.

Contudo, o coração negro e vingativo do advogado falou mais forte. Ele não desistiu, levantou-se, todo ensanguentado, e disse:
- Bora, velhote! Agora é a minha vez!

O lavrador sorriu e disse:
- Nah! Nah! Eu desisto! Leve lá o pato!

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