Porquê...

Simplesmente, já farto de reenviar aqueles e-mails que "às vezes até têm piada !", apeteceu-me e criei este blog onde vou postar esses ditos e-mails que por minha auto-recriação e soberana vontade, penso que serão dignos de tal ! Nota: Depois de muitas e diversas tentativas frustradas para conseguir que o raio do alojamento de blog's me aceitasse algum nome, eis que me lembrei: " algum nome há-de dar !" e tentando este mesmo, para minha surpresa, até que enfim !

terça-feira, outubro 07, 2008

A crise americana começou no Alentejo...

A crise americana explicada na 'taberna' em bom 'alentejano'.

É assim:

O seu Manoel Juaquim tem uma taberna, em Alguidares de Cima no baixo Alentejo, e decide que vai vender bagaceira 'na caderneta' aos seus leais fregueses, todos bêbados, quase todos desempregados.

Porque decide vender a crédito (fiado), ele pode aumentar um pouquinho o preço da dose da branquinha (a diferença é o sobre preço que os pinguços pagam pelo crédito).

O gerente do banco do seu Manoel Juaquim, um ousado administrador formado em curso de MBA, decide que as cadernetas das dívidas da Taberna constituem, afinal, um activo recebível, e começa a adiantar dinheiro ao estabelecimento tendo o 'pindura' dos pinguços como garantia.

Uns seis zécutivos de bancos, mais adiante, lastreiam os tais recebíveis do banco, e os transformam em CDB, CCB, 3CB, UTI, OVNI, PQP, SOS ou qualquer outro acrónimo financeiro que ninguém sabe exactamente o que quer dizer.

Esses adicionais instrumentos financeiros, alavancam o mercado de capitais e conduzem a operações estruturadas de derivativos, na BM&F, cujo lastro inicial todo mundo desconhece (as tais cadernetas do seu Manoel Juaquim).

Esses derivativos estão sendo negociados como se fossem títulos sérios, com fortes garantias reais, nos mercados de 85 países.

Até que alguém descobre que os 'bebuns' de Alguidares de Cima não têm dinheiro para pagar as contas, e a Taberna do seu Manoel Juaquim vai à falência.

E toda a cadeia 'sifu!'

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