Fichei a tua mãe num chiqueiro
Tranquei-lhe a porta com uma laje
Veio de lá o tê pai, e disse-me
Que tal achas esta passagem?
Passei à tua porta
Estavas tu colhendo hortelã!
E que tal achas esta quadra
Hã!
Amandei um limão rolando
À tua porta parou
Será cu cabrão
Se cansou?
Perdi a minha caneta
Ali prós lados da várzea
Se lá fores e a vires
Trázea!
Uma coisa é certa ente mundo
Quem não sabe boiar
Bate cus tomates no fundo...
Subi a um êcaliptre
Com o tê retrato na mão
Desencaliptrê-me lá de cima
Malhê com os cornos no chão
Sentei-me em cima de um tojo
Aquela porra picou-me
Emborquei uma amarelinha
Hã... não é, que aquilo passou-me
Eu cá nunca tive cornos
Não me fazem dessas acções
Mas se casasse contigo
Era um dos mais cabrões
E uma praga eu te rogo
Que bem a mereces tu!
Que te caia um raio em cima
E que te rache até ao cu
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