Porquê...

Simplesmente, já farto de reenviar aqueles e-mails que "às vezes até têm piada !", apeteceu-me e criei este blog onde vou postar esses ditos e-mails que por minha auto-recriação e soberana vontade, penso que serão dignos de tal ! Nota: Depois de muitas e diversas tentativas frustradas para conseguir que o raio do alojamento de blog's me aceitasse algum nome, eis que me lembrei: " algum nome há-de dar !" e tentando este mesmo, para minha surpresa, até que enfim !

domingo, julho 31, 2005

Dia de merda...

Essa história aconteceu com um amigo de um amigo de um amigo de um amigo de um amigo da sogra do cunhado do irmão da esposa de um amigo do trabalho mas poderia ter acontecido com qualquer um de nós. Aeroporto de Buenos Aires, 15:30. Pequeno mal-estar causado por uma cólica intestinal, mas nada que uma urinada e uns flatos não aliviasse. Mas, atrasado para pegar o ônibus que o levaria para o outro aeroporto da cidade, de onde partiria o vôo para Córdoba, resolveu segurar as pontas, "afinal de contas, são só uns 15 minutos de viagem. Chegando lá, terei tempo de sobra para dar aquela mijadinha esperta." Tranqüilo. O avião só saia as 16:30. Entrando no ônibus, sem sanitários, sentiu a primeira contração e tomou consciência de que sua gravidez fecal chegara ao nono mês e que faria um parto de cócoras assim que entrasse no banheiro do outro aeroporto. Virou para o amigo que o acompanhava e sutilmente, falou: "Cara, mal posso esperar para chegar na merda do aeroporto porque preciso largar um barro. "Nesse momento, sentiu um urubu beliscando sua cueca, mas botou o esfíncter pra trabalhar e este segurou a onda. O ônibus nem tinha começado a andar quando para seu desespero, uma voz em castelhano disse pelo auto falante: "Senhoras e senhores, nossa viagem entre os dois aeroportos levara em torno de 1 hora". Aí, o urubu ficou maluco querendo sair a qualquer custo! Fez um esforço hercúleo para segurar o trem merda que estava para chegar na estação cu a qualquer momento. Suava em bicas. Seu amigo percebeu e, como bom amigo que era, aproveitou para tirar um sarro. O alívio provisório veio em forma de bolhas estomacais indicando que pelo menos por enquanto as coisas tinham se acomodado. Tentava se distrair vendo a paisagem mas, só conseguia pensar em um banheiro, não com uma privada, mas com um vaso sanitário. Tão branco e tão limpo que alguém poderia botar seu almoço nele. E o papel higiênico então: branco e macio e com textura e perfume e - Ops! - sentiu um volume almofadado entre seu traseiro e o assento do ônibus e percebeu consternado que havia cagado. Um cocô sólido e comprido daqueles que dão orgulho de pai ao seu autor. Daqueles que da vontade de ligar pros amigos e parentes e convidá-los pra apreciar, na privada, tão perfeita obra: dava pra expor na bienal. Mas sem dúvida, não nesse caso. Olhou para o amigo, procurando um pouco de solidariedade, e confessou sério: "Cara, caguei." Quando o amigo parou de rir, uns cinco minutos mais tarde, aconselhou-o a ficar no centro da cidade, escala que o ônibus faria no meio da viagem, e que se limpasse em algum lugar. Mas ele resolveu que ia seguir viagem, pois agora estava tudo sob controle. - "Foda-se, me limpo no aeroporto," - pensou - "Pior que isso não fico". Mal o ônibus entrou em movimento, a cólica recomeçou, e mais forte. Ele arregalou os olhos, segurou-se na cadeira mas não pode evitar, e sem muita cerimônia ou anunciação, veio a segunda leva de merda. Desta vez como uma pasta morna. Foi merda pra todo que e lado, borrando, esquentando e melando a bunda, cuecas, barra da camisa, pernas, panturrilhas, calças, meias e pés. E mais uma cólica anunciando mais merda, agora líquida, das que queimam o fiofó do freguês ao sair rumo a liberdade. E depois um peido tipo bufa, que ele nem tentou segurar, afinal de contas o que era um peidinho pra quem já estava todo cagado. Já o peido seguinte foi do tipo que pesa e ele se cagou pela quarta vez. Lembrou-se de um amigo que certa vez estava com tanta caganeira que resolveu botar modess na cueca, mas colocou com as linhas adesivas viradas para cima e quando foi tirá-lo, levou metade dos pelos do cú junto. Mas era tarde demais para tal artifício absorvente. Tinha menstruado tanta merda que nem uma bomba de cisterna poderia ajudá-lo a limpar a sujeirada. Finalmente chegou ao aeroporto e saindo apressado com passos curtinhos, suplicou ao amigo que apanhasse sua mala no bagageiro do ônibus e a levasse ao sanitário do aeroporto para que ele pudesse trocar de roupas. Correu ao banheiro e entrando de box em box, constatou a falta de papel higiênico em todos os cinco. Olhou para cima e blasfemou: - "Puta que pariu". Entrou no último, sem papel mesmo, e tirou a roupa toda para analisar sua situação (que concluiu como sendo o fim do poço) e esperar pela mala da salvação com roupas limpinhas e cheirosinhas e com ele uma lufada de dignidade no seu dia. Seu amigo entrou no banheiro com pressa, tinha feito o "check-in" e ia orrendo tentar segurar o vôo. Jogou por cima do box o cartão de embarque e uma maleta de mão e saiu antes de qualquer protesto. Ele tinha despachado a mala com roupas. Na mala de mão só tinha um pulôver de lã gola "V". A temperatura em Buenos Aires era aproximadamente 35 graus. Desesperado, começou a analisar quais de suas roupas seriam, de algum modo, aproveitáveis. Suas cuecas, jogou no lixo. A camisa era história. As calças estavam deploráveis e assim como suas meias, mudaram de cor tingidas pela merda. Seus sapatos estavam nota 3, numa escala de 1 a 10 . Teria que improvisar. A invenção é mãe da necessidade, então ele transformou uma simples privada em uma magnífica máquina de lavar. Virou as calças do lado avesso, segurou-a pela barra, e mergulhou a parte atingida na água. Começou a dar descarga ate que o grosso da merda se desprendeu. Estava pronto para embarcar. Saiu do banheiro e atravessou o aeroporto em direção a área de desembarque trajando sapatos sem meia, as calças do lado avesso e molhadas da cintura ao joelho (não exatamente limpas) e o pulôver gola "V" sem camisa. Mas caminhava com a dignidade de um lorde. Embarcou no avião, onde todos os passageiros estavam esperando o "RAPAZ QUE ESTAVA NO BANHEIRO" e atravessou todo o corredor ate o seu assento ao lado do amigo que sorria. A aeromoça aproximou-se e perguntou se precisava de algo. Ele chegou a pensar em pedir uma gilete para cortar os pulsos ou 130 toalhinhas perfumadas para disfarçar o cheiro de fossa trasbordante, mas decidiu não pedir: - "Não preciso de nada, obrigado. Eu só quero esquecer este dia de merda!!!"

O QUE É SER ENGENHEIRO/A...

- Trabalhar em horários estranhos (tal como as putas)
- Pagarem-nos para fazer o cliente feliz (tal como as putas)
- O cliente às vezes até paga muito, mas o nosso patrão fica com quase tudo (tal como as putas)
- O nosso trabalho vai sempre além do expediente (tal como as putas)
- Somos recompensados por realizar as ideias do cliente (tal como as putas)
- Os nossos amigos distanciam-se e só andamos com outros iguais a nós (tal como as putas)
- Quando vamos ao encontro do cliente temos que estar sempre apresentáveis (tal como as putas)
- Mas quando voltamos parecemos saídos do Inferno (tal como as putas)
- O cliente quer sempre pagar menos e que façamos maravilhas (tal como as putas)
- Quando nos perguntam em que é que trabalhamos, temos dificuldade em explicar (tal como as putas)
- Se as coisas dão errado é sempre culpa nossa (tal como as putas)
- Todo os dias ao acordar dizemos "NÃO VOU PASSAR O RESTO DA MINHA VIDA FAZENDO ISTO" (tal como as putas)

terça-feira, julho 26, 2005

O DNA do Peido...

Depois de um dia de conferências, muitos colegas doutores encontram-se no Bar do hotel.
E ai contam as suas últimas conquistas científicas.
O australiano começa:
- Tivemos um fulano que foi atropelado e a única coisa intacta que tínhamos era o seu dedo mindinho.
Pois, a nossa equipa conseguiu, pelo DNA, refazer a mão, um novo braço, um novo corpo!
O paciente ficou tão capacitado que ao ter alta, tirou o emprego de cinco pessoas!
- Isso não é nada!
- Diz o americano.
- Nós tivemos o caso de um operário que caiu no reactor atómico de uma central nuclear! A única coisa que sobrou dele foi um cabelo.
Pois pelo DNA dele conseguimos reconstituir completamente todo o seu corpo. Depois de ter alta, esse paciente mostrou-se tão eficiente que cinquenta pessoas perderam o emprego!
O português pede a palavra:
- O caso que vou contar é muito mais interessante:
um dia em que eu estava a andar pelo hospital senti o cheiro de um peido.
Imediatamente, eu o capturei num saco que levei até o laboratório.
Chamei minha equipe e começamos a trabalhar. Primeiro, a partir do peido, fizemos um ânus, em seguida reconstituímos o intestino, e depois, pouco a pouco, todo o corpo, por fim o cérebro.
O projecto desta criatura foi chamada José Sócrates e está a ter um desempenho tão fantástico que milhares de pessoas vão perder o emprego!!!

quarta-feira, julho 20, 2005

Saboneteira para mulheres... e afins...

Loira Resolve Complicado Problema Matemático...

A procura dum caracoli...(Poesia Alentejana)...

Tava eu tirando moncos
lá da cana do nariz
enquanto fazia uma mija
assim tipo chafariz

Tinha a bexiga tã chêia
que fiquê lá uma hora
quando me assomê em volta
tinha ido tudo embora

Sacudi o coiso e tal
enquanto coçava a bilha
de tal manêra atascado
que o entalê na braguilha

tirê as botas do lodo
que fizera na mijada
sacudi tamém as calças
sempre com ela entalada

pedi ajuda à Ti micas
que cerca dali morava
mas depilou-me os tomates
a força com que a puxava

ensanguentado na pila
fui aos tombos pelo monti
vomitando quasi as tripas
nã sêi se queres que te conti

como comera dôs pães de quilo e um garrafão
p'rajudar a empurrare
na admira que tivesse
três horas a vomitare

Detê-me na palha fresca
para ver se descansava
enterrê-me logo em bosta
de uma vaca que passava

E foi assim que essa tarde
conheci um caracoli
os dois deitados na palha
c'os cornos a secare ao soli

200 anos mais tarde...

Napoleão Bonaparte, durante suas batalhas usava sempre uma camisa de cor vermelha. Para ele era importante porque, se fosse ferido, na sua camisa vermelha não se notaria o sangue e os seus soldados não se preocupariam e também não deixariam de lutar. Toda uma prova de honra e valor.
Duzentos anos mais tarde, o Sócrates usa sempre calças castanhas.

Qq semelhança com a realidade é pura coincidência...

Carta do Oismaca ao primo que ficou em Cabo Verde
Caros primo:
Só eu, os primo Oismaca, a contar notícias da vida desde que deixei os
Cabo-Verde para vir para Lisboa. A vida corre muito bem, vale a pena vir viver para Lisboa. Cheguei o ano passado no Verão e fui viver para os barraca. Pouco depois de ter chegado, apareceu umas senhora esquisita com um cheiro àquela erva da Jamaica, e disse que ia dar casas aos nigga todos. Eu fiquei assustado e disse que não tinha dinheiro para pagá, mas ela disse para não preocupar porque o contibuinte pagava. E pouco depois fui viver para os casa nova. Precisava dinheiro e queria trabalho, mais os broder disse que trabalho é para os branco. E então foi assim que entrei no gang. Trabalhar nos gang é cool. Um nigga passa os dia no cabeleireiro a fazer penteado novo para impressionar os dama, e quando o dinheiro acaba pega no naifa e vai aos comboio assaltá os branco. Nem é preciso ir todo os dia, uma ou duas tarde a roubar dá para toda a semana. Agora só uso roupa cara e todos os semana compro Nikes nova. Além disso,uanto ainda recebo subsídios pagos pelo contribuinte. Agora no verão, às vezes vamos para a praia. É uma curtição, levamos uns tijolos para curtir rap em alto som, vemos os dama e ainda fazemos dinheiro. Um destes dias, eu e mais 500 broders assaltamos todos os branco que estava numa praia do Estoril, e de regresso ainda assaltamos os comboio e os loja. Tu deves julgá que os branco não gosta de nos porque nós esfaqueia muito branco. Mas os branco gosta muito de nos. No televisão toda a gente diz bem de nós e que o país precisa de mais niggas. Os branco é tão estúpido que nós às vezes dá porrada nos branco só para nos divertir. No dia depois de roubar os branco na praia, um nigga do Kacem matou uns branco só para experimentar os catana nova. Há dias, enquanto estava a assaltar uns branco no comboio cortei-me e fui para o hospital. Fiquei com medo porque não tinha dinheiro, mas depois quando sai do hospital nao paguei nada. Disseram-me que o contribuinte pagou. Não sei quem é esse contribuinte, mas deve ser um gajo fixe. Um dia destes a senhora que cheira a droga apareceu na televisão. Eu julgava que roubava para comprar roupa cara e ténis Nike, mas ela diz que não, diz que roubo porque não estou não sei o quê (uma palavra que não percebi). Mas tu não sabe o melhor: Em Outubro vou ser português. É verdade. E as senhora com cheiro a droga disseram que depois já podemos votar no partido delas e ainda ganhamos mais coisas. Também há bué niggas a vender droga, mas eu é mais partir lojas e gamar nos comboios. A única coisa mais chato é os polícia. Às vezes quando nos apanham a esfaquear os branco levam-nos à esquadra para identificação. Até já me tiraram uma foto, como podes ver. Mas depois pedem-nos desculpa e mandam-nos embora.
Vem depressa para Portugal e traz os família toda. Este país precisa de nós.
Um abraço do primo Oismaca

De que irá tratar este Blog....

Simplesmente, já farto de reenviar aqueles e-mails que "às vezes até têm piada !", apeteceu-me e criei este blog onde vou postar esses ditos e-mails que por minha auto-recriação e soberana vontade, penso que serão dignos de tal !
Tratará então este blog de e-mails recebidos pelo autor e postados aqui !

Não sabendo que nome dar ao raio do blog

Depois de muitas e diversas tentativas frustadas para conseguir que o raio do alojamento de blog's me aceitasse algum nome, eis que me lembrei: " algum nome há-de dar !" e tentando este mesmo, para minha surpresa, até que enfim !