Porquê...

Simplesmente, já farto de reenviar aqueles e-mails que "às vezes até têm piada !", apeteceu-me e criei este blog onde vou postar esses ditos e-mails que por minha auto-recriação e soberana vontade, penso que serão dignos de tal ! Nota: Depois de muitas e diversas tentativas frustradas para conseguir que o raio do alojamento de blog's me aceitasse algum nome, eis que me lembrei: " algum nome há-de dar !" e tentando este mesmo, para minha surpresa, até que enfim !

quarta-feira, dezembro 09, 2009

O advogado e o alentejano...

 

O advogado e o alentejano

Um advogado todo 'da linha de Cascais', vai caçar patos para o Alentejo.

Dá um tiro, acerta num pato, mas o bicho cai dentro da propriedade de um
 lavrador.

Enquanto o advogado saltava a vedação, o lavrador chega no tractor e
 pergunta-lhe o que estava ele a fazer.

O advogado respondeu:


- Acabei de matar um pato, mas ele caiu na sua terra, e agora vou buscá-lo.

O velhote responde:


- Esta propriedade é privada, por isso não pode entrar.

O advogado, indignado:


- Eu sou um dos melhores advogados de Portugal! Se não me deixa ir buscar o pato eu processo-o e fico-lhe com tudo o que tem!


O lavrador sorriu e disse:

 



- O senhor não sabe como é que funcionam as coisas no Alentejo! Nós aqui temos o Código Napoleónico! Nós resolvemos estas pequenas zangas com a Regra Alentejana dos Três
 
 

Pontapés.


Primeiro eu dou-lhe três pontapés; depois você dá-me três pontapés; e assim consecutivamente até um de nós desistir!

O advogado já se estava a sentir violento há um bocado, olhou para o velho e pensou que era fácil dar-lhe uma carga de porrada.

Por isso, aceitou resolver as coisas segundo o costume local.

O velho, muito lentamente, saiu do tractor e caminhou até perto do advogado.

O primeiro pontapé, dado com uma galocha bem pesada, acertou directamente nas bolas do advogado, que caiu de joelhos e vomitou.


O segundo pontapé quase arrancou o nariz do advogado.

Quando o advogado caiu de cara, com as dores, o lavrador apontou o terceiro

 

 pontapé aos rins, o que fez com que o outro quase desistisse.


Contudo, o coração negro e vingativo do advogado falou mais forte. Ele não desistiu, levantou-se, todo ensanguentado, e disse:

 

 

- Bora, velhote! Agora é a minha vez!

O lavrador sorriu e disse:


- Nah! Eu desisto! Leve lá o pato!

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