Porquê...

Simplesmente, já farto de reenviar aqueles e-mails que "às vezes até têm piada !", apeteceu-me e criei este blog onde vou postar esses ditos e-mails que por minha auto-recriação e soberana vontade, penso que serão dignos de tal ! Nota: Depois de muitas e diversas tentativas frustradas para conseguir que o raio do alojamento de blog's me aceitasse algum nome, eis que me lembrei: " algum nome há-de dar !" e tentando este mesmo, para minha surpresa, até que enfim !

segunda-feira, junho 21, 2010

O Motel...

Mandam as regras que nunca se vai para um motel com a legítima. Não só não tem piada, como pode causar sérias perturbações familiares...

Josefa não aguentou e teve de contar à sua amiga Lurdes:

- O teu marido foi visto num motel.

A Lurdes abriu a boca e arregalou os olhos. Ficou assim, uma estátua de espanto, durante um minuto, um minuto e meio. Depois pediu detalhes.

- Quando? Onde? Com quem?

- Ontem. No Eclipse, em Angeja

- Com quem? Com quem?

- Isso, eu não sei.

- Mas como era a gaja? Era alta? Magra? Loira? Pernas boas? Rabo grande?
Mamas arrebitadas...

- Não sei, Lu.

- O Carlos Alberto vai-mas pagar. Olaré, se me paga!

Quando o Carlos Alberto chegou em casa, a Lurdes anunciou que iria deixá-lo. E contou porquê.

- Mas que história é essa, Lurdes? Então não te lembras quem era a mulher que estava comigo no motel eras tu, minha tonta!!!

- Claro que me lembro! Maldita hora em que eu aceitei ir lá ao Eclipse dar uma rapidinha! Toda a cidade já sabe que tu estiveste lá com uma gaja!!!
Ainda bem que não me identificaram...

- E agora?

- Agora? Agora vou ter que te deixar! É óbvio? É o que todas as minhas amigas estão à espera que eu faça. Não sou mulher de ser enganada pelo marido e não reagir.

- Mas tu não foste enganada. Quem estava contigo era eu, o teu marido!

- Mas isso é pormenor e elas não sabem disso!

- Eu não acredito, Lurdes! Tu vais acabar o nosso casamento por causa disso? Pelo que as outras mulheres pensam???

- Vou!

Mais tarde, já quando a Lurdes estava a sair de casa, com as malas, o Carlos Alberto chamou-a. Estava sombrio, taciturno...

- Acabo de receber um telefonema - disse - Era o Mendes.

- O que ele queria?

- Fez mil rodeios, mas acabou por me contar. Disse que, como meu amigo, tinha que me contar.

- O quê?

- Que tu foste vista a sair do motel Eclipse ontem, com um homem, e que de certeza não foi coisa boa.

- O homem eras tu!

- Eu sei, mas eu não fui identificado.

- Mas não lhe disseste que eras tu?

- O quê? Para os meus amigos ficarem a pensar que vou a um motel com a minha própria mulher? Deus me livre de tal coisa!

- E então?

- Desculpa, Lurdes, eu não queria, mas...

- Mas o quê???

- Vou ter que te dar uma carga de porrada...

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